Ganso diz estar do lado dos investidores!
O São Paulo entende que já fez tudo o que podia para contratar Paulo Henrique Ganso e não irá se envolver na briga entre Santos e DIS p...
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O São Paulo entende que já fez tudo o que podia para contratar Paulo
Henrique Ganso e não irá se envolver na briga entre Santos e DIS por
conta de uma dívida de cerca de R$ 8 milhões, último entrave para que o
meia seja anunciado jogador do time do Morumbi. Além disso, o meia está
do lado do grupo de investidores e não irá forçar a barra para que a DIS
aceite as condições impostas pelo Peixe para sacramentar a
transferência.
A proposta feita pelo presidente Juvenal Juvêncio de R$ 23,9 milhões
pelos 45% dos direitos econômicos do jogador que pertencem ao Santos,
além de 10% do valor de uma futura negociação, está de pé e a decisão do
clube do Morumbi é esperar até sexta-feira, último dia para inscrever
qualquer jogador no Campeonato Brasileiro.
Assim que soube que o Santos tinha inteção de atrelar a venda de Ganso
ao abatimento de uma dívida com a DIS, o São Paulo tirou o corpo fora,
decidiu se manter alheio às discussões por considerar o pedido “fora da
realidade”.
A proposta são-paulina, inclusive, teria sido aceita pelo presidente do
Santos Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, porém, o departamento jurídico
do clube se negou a assinar o contrato.
Já Ganso demonstrou que não concorda com a intenção do Santos em
condicionar a sua venda ao acordo sobre o débito santista. O meia não
pretende entrar na jogada e forçar a DIS a aceitar quitar a dívida ou
aceitar apenas R$ 2 milhões (25% do total). Por outro lado, Delcir
Sonda, presidente da DIS, exige um pedido formal de desculpas por parte
do Santos.
A disputa entre Santos e DIS está vigente desde 2010, quando o Santos
passou a questionar o valor pago pelo grupo de investidores por
porcentagens de diversos jogadores da base do clube, entre eles André,
Wesley e o próprio Ganso.
Quando vendeu Wesley para o Werder Bremen, a diretoria santista não
transferiu cerca de 2,5 milhões de euros para os investidores, que
entraram na Justiça e ganharam recentemente o direito de penhorar 20% da
renda obtida pelo clube dos direitos de transmissão e patrocínio.
A DIS não aceita negociar o valor da dívida porque irá ajudar o São
Paulo com R$ 7,5 milhões dos R$ 23,9 milhões a serem pagos ao Santos.
Além de decidir não interferir na disputa entre Santos e DIS, a
diretoria são-paulina decidiu reforçar ainda mais a “lei do silêncio”
vigente nos últimos dias. Responsáveis pelas tratativas, o presidente
Juvenal Juvêncio e o diretor de futebol Adalberto Baptista se negam a
fazer qualquer comentário público sobre as negociações.
Depois de ver três propostas rejeitadas, o São Paulo chegou ao que o
Santos pedia por Ganso na última terça-feira, quando se propôs a pagar
R$ 23,9 milhões à vista e ainda ceder 10% de uma futura venda ao Peixe. O
clube alvinegro admitiu em nota oficial que o oferecido atende aos
interesses do clube, mas que o departamento jurídico não recomenda a
negociação por conta da pendência judicial.